A Internet teve sua origem nas décadas de 1960, como resultado de esforços na esfera militar, mas que através de uma série de transformações impulsionadas pelo progresso tecnológico, teve sua utilização expandida para abranger diversas camadas da sociedade, marcando um advento ímpar no desenvolvimento das tecnologias em informação e comunicação, permitindo acesso rápido e eficiente à infinitas possiblidades de informações, leitura e interações. Em consonância, o advento de recentes dispositivos tecnológicos, como smartphones e tablets, desempenhou um papel crucial na evolução da Internet, impulsionando sua transição para uma ferramenta de alcance global
Por outro lado, a maior
facilidade e instantaneidade, de conexão assume posição central na vida dos
indivíduo, possibilitando maior interface de usos problemáticos dessa
ferramenta, caracterizando a Adicção à Internet. Incluída no espectro de transtornos
aditivos comportamentais, a AI pode, portanto, apresentar intercessão
sintomática com outros tipos de transtornos aditivos, a saber: compulsão,
tolerância, abstinência e comprometimento funcional.
Nesse contexto, é
relevante observar que a juventude, especialmente a adolescência, constitui uma
fase do processo de desenvolvimento humano marcada por transformações no âmbito
socioemocional do cérebro, especialmente ao sistema associado à busca por
recompensas. Esse substrato de vulnerabilidade e flexibilidade, portanto,
aumentam, potencialmente, a susceptibilidade a comportamentos aditivos,
englobando o uso problemático da Internet.
Desse modo, o presente
minicurso almeja dialogar com essa população de estudantes, conscientizando-os
sobre riscos e benefícios do uso da internet, ponderando as estratégias de
prevenção ao desenvolvimento de AI, utilizando, para este fim, metodologias
ativas e recursos audiovisuais, expostos com o DataShow, incluindo,
ainda, momento de troca de experiências e interação gamificada.
Público-alvo: docentes e discentes
da Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES).